Mais de um ano e meio atrás havia sido minha última viagem ao Brasil. Na ocasião, tinha ido à terra natal com objetivo de apresentar um novo projeto de investimento a interessados em empreender nos Estados Unidos, porém, foi um fracasso.
Acontece que na semana do meu embarque rumo à São Paulo e Florianópolis, o Lula havia sido levado para depor, causando o maior rebuliço no aeroporto de Congonhas e deixando todos de cabelos em pé. Resultado: sai de Miami com a agenda cheia porém, ao desembarcar no Brasil, meu celular foi bombardeado de mensagens por e-mail, sms, WhatsApp, cancelando as reuniões.
As Quatro Quedas do Brasil
Com isso, eu e meu sócio decidimos segurar novas incursões por investidores até que as coisas se acalmassem. Dezoito meses se passaram depois, o cenário tornou-se muito mais favorável, com uma sequência de quedas:
– A Dilma;
– A inflação (que saiu de 10% a.a para cerca de 3% a.a);
– A taxa SELIC (de 13% a.a para 9,25% a.a);
– O câmbio (que chegou a bater R$4,22, e agora encontra-se na casa dos R$ 3,20).
Melhora nos Ânimos
Foi nítida a diferença no ânimo das pessoas entre a viagem do ano passado e esta. Enquanto em Março de 2016 eu recebia o cancelamento das reuniões por e-mail, este ano faltou agenda para atender todo mundo. Ao longo de 12 dias, foram 31 reuniões em 7 cidades (São Paulo, Campinas, Florianópolis, Blumenau, Maringá, Porto Alegre, Rio de Janeiro). Eu poderia ter passado mais uma semana para conseguir falar com todos que me pediram uma visita.
A leitura geral das conversas que tive é que, se por um lado os investidores estão com muito receio do Brasil e dificuldade de entender que no seu país de origem haverá momento bom para voltar a fazer incursões econômicas, por outro, com o dólar baixo e sem a farra dos títulos públicos, eles precisam fazer seu patrimônio render.
Estados Unidos Como Opção
Neste sentido, os Estados Unidos acabam voltando aos olhos dos investidores. Enquanto a América Latina está com uma das maiores instabilidades de sua história recente, a Europa também assusta com o avanço do Estado Islâmico sobre o Velho Mundo. Os Estados Unidos, porém, continuam crescendo à taxa de 2% ao ano, com inflação controlada e criação de emprego.
Somado a isso, a estabilidade do dólar (mesmo que em patamar bem superior ao que nos [mal] acostumamos) favorece o apetite de risco pelo investidor qualificado, que busca investimentos estruturados a fim de potencializar o retorno de seu patrimônio.
Próximos Passos
Diferentemente da minha última viagem, em 2016, quando fui ao Brasil com um projeto para apresentar a investidores, meu objetivo agora era mostrar o que estamos fazendo desde 2014 e entender qual o apetite do investidor. O resultado disso é que [quase] todos perguntaram se havia algum projeto em vista, pois desejam participar.
Com isso, voltei com a tarefa de buscar novas oportunidades, com fundamentos sólidos e riscos calculados, para, mais uma vez, ajudar investidores a internacionalizar seu portfolio.
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